7.21.2011

Uma câmera na mão, uma idéia na cabeça e pouco tempo em Zagreb

Querido leitor amigo, entrei em um concurso para escrever sobre viagens. O engraçado é pensar que tenho tempo para acumular mais trabalho do que já tenho. Fiz a inscrição e recebi um email pedindo para escrever um texto curto apresentando algo inusitado. A deadline é hoje, sentei faz pouco tempo para cumprir a empreitada e o resultado - já enviado - segue abaixo para o seu crivo.


O que você faria se tivesse apenas um dia para conhecer Zagreb? A coisa certa para resolver esta questão e saber por onde começar. Supondo que a maioria dos visitantes à Croácia chegam de avião, que tal aproveitar o aeroporto e seus arredores? O aeroporto Zagreb tem dois bons cafés com mesas ao ar livre, raridade em um aeroporto! Outra surpresa é a existência de um parque atravessando a rua. Quer coisa mais incomum para começar a sua visita? Para ir do aeroporto até a cidade você pode optar entre um táxi ou um serviço de shuttle. O último é o meio mais barato e o valor da passagem entre o aeroporto e Zagreb custa por volta de 30 kunas. A Kuna é a moeda oficial da Croácia. Chegando na cidade, você vai descobrir que andar por Zagreb é voltar no tempo. A cidade foi centro cosmopolita do Império Habsburgo e sua arquitetura neo-clássica do século 19 domina a paisagem urbana do centro. Se eu fosse você e tivesse apenas um dia em Zagreb, iria passear por suas ruas. Uma das minhas coisas favoritas é tirar fotos das fachadas nos edifícios que por algum motivo estranho são frequentemente pintados em um tom amarelado. Alguns deles estão em decadência óbvia, mas nem por isso perdem o encanto e, em nome da liberdade artística, ficam ainda melhores para criar fotos mais interessantes. Prepare sua mochila, pegue sua câmera e venha conhecer o topázio da Croácia.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Não, não direi que assisti às alvoradas do romantismo, que também eu fui fazer poesia efetiva no regaço da Itália; não direi coisa nenhuma. Teria de escrever um diário de viagem e não umas memórias, como estas são, nas quais só entra a substância da vida.
(Machado de Assis – “Memórias Póstumas de Brás Cubas”)

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