9.14.2012

Não vazio

Cercado e sozinho. Corre pelos dedos o tempo, os sonhos. A concretude das coisas e as certezas que delas deviam vir, não existem mais. Outono chegando, dias cada vez mais escuros e frios em Estocolmo. Cercado e sozinho. Não existe solidão maior do que o buraco no peito. Deste, porém, não sofro. Sou quebrado, mas não vazio. 


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