2.18.2015

The Man Comes Around

Em o Senhor das Moscas um grupo de meninos abate um porco na floresta. Eles o torturam e colocam sua cabeça em uma estaca afiada como oferenda ao "monstro" que vaga pela ilha como um deus. Sangue negro escorre pelos dentes do porco e os garotos fogem assustados. Mais tarde, um deles fica só e chora. Não pelo porco, ele chora pelo fim da inocência e pela escuridão no coração dos homens.

2.17.2015

A certeza dos outros

Céus! Sentia algo escapando pelas mãos. Sentia escapando por outros lugares também.  Nuns cantos escapava lentamente no inicio, noutros jorrava tudo aquilo que vivia nele.  Seu eu corria para fora feito água.  Enxurrada de vida. Tentou segurar o que era seu, prender dentro de si o rio que sonhou ser, era. Tentou até beber-se. Aforgar-se em si. Engolir tudo de volta, mas era tarde. Outros já o haviam bebido. Seu rio quase secou. Nem tudo se foi, apenas o suficiente para lhe causar falta.  Bocas sedentas beberam até secar sua nascente. Amava a liberdade das águas, amava a idéia de se achar rio. Amava a certeza de achar-se seu. Afinal, era seu sim todos os seus eus.  Seus e de ninguém mais. Este é o problema de amar coisas livres e muitas, são vivas e cheias de vontades e movimentos. Meandros. Muitos seus, outros não tanto. Muitos eus são seus porque assim o são, outros – aqueles secretos – nem tanto. Uns rios, outros leito seco esperando a chuva que nunca volta. Chão


2.13.2015

A segurar ....


Arrastava o mundo nas costas, leão e senhor. Carregava as correntes da vida herculeamente. Cada passo uma luta. Cada luta uma nova cicatriz. Travava guerras dentro de si com a mesma força e da mesma forma que a história do seu povo mostra. Ombros largos e focado. Atlas. Do seu lado, uma figura menor e impotente a olhar. Estava lá e por lá estaria para sempre. O leão a caçar, lutar, desbravar, fazer, construir, sofrer e a sombra a contemplar. A certeza de um era a companhia do outro, a certeza do outro ... a esperança.

2.10.2015

Long are the days ...


Long are the days When you're turning away From the reasons you strung Long is the way When you're aching to say But your teeth bite your tongue Loud is the wind In your ears as you spin As you look for the sun Loud are the skies As you thunder your cries When your prayers are sung Hard is the floor As the waves pound the shore Of your wounds Roll up your sleeve It's hard to believe But it's you Love it or leave it You got to believe it My Oh My! It hurts sometimes My Oh My! It hurts sometimes I think I’m running out of time Before I’m gonna lose my mind Slow is the night When you reach for the light But the Dark lingers on Slow is the bite Of the words that you write When it’s finally dawn How can you swim When the waters are streaming In you Roll up your sleeve Now love it or leave it It's you Love it or leave it You got to believe it  My Oh My! It hurts sometimes Oh My Oh My! It hurts sometimes I think I’m running out of time Before I’m gonna lose my mind

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