5.10.2010

Quem ri por último, rivotril...

Risos, conquista, boa conversa, feijão, surpresas debaixo de peças íntimas, brigas por cobertores. Cama. Amigos, risadas, beijos coletivos, gatos e muito axé. Ao longe buzinas, amigos distantes e um vulcão com nome impronunciável expelindo chamas e enxofre. EuEyjafjallajokul. Couve refogada com farofa, sorrisos largos e barrigas cheias. Pudim, o melhor pudim do mundo. Cervejas e mais cervejas, todas seguidas por uma mágica caipirinha de principiante. Eu, infileirador de latas e Marisa dando voltas e mais mais voltas em seu mini bugue rosa. Receita perfeita para o dia do trabalho. Caras novas, caras antigas, músicas antigas e muitas novas descobertas. Meu corpo, meu sentidos, minhas mãos, meus desejos e depois de tudo um nada. O tudo - inverso do nada - dentro de um copo, batido com uma dose de insensatez, duas pedras de agora, um gota de sinceridade. Stirred, not shaken, please! Ao fundo, tocava “Heart Skipped A Beat” e meu mundo mudou. Certezas antes duradouras deram espaço as maravilhosas dúvidas sobre ser, ter e existir. Dor e ansiedade. Apertei o botão de emergência e graças à indústria farmacêutica encontrei o equilíbrio. Agora é contar 10 gotas e esperar o mundo parar de rodar.


Para ouvir The XX com Heart Skipped A Beat clique aqui e aumente o volume do seu iPod querido leitor amigo.

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