S. NOB

Bem, li por ai que a palavra esnobe tem origem na sigla s. nob do termo em latin sine nobilitate (sem nobreza) e teve seu primeiro uso na antiga Inglaterra. Ela servia para designar os novos ricos, aqueles que tinham dinheiro, mas não berço. Que tinham poder, mas não educação. O comportamento mais freqüente e esperado dessa turma (naquele tempo e ainda hoje em dia) era justamente a ostentação gratuita, o exibicionismo, o comportamento inconveniente, o desperdício de dinheiro e não parar de falar sobre jogar tênis. Estou ficando velho e chato, não tenho mais paciência para este tipo de conversa de horas e horas sobre aluguéis de quadras e capas de revistas onde sou notícia. O samaritano do grupo notando meu desconforto e olhar distante tentou me incluir na seleta roda de discussão com o famoso "Eu lembro de você. Não era você que morava na Europa? Nos conhecemos na vernissage e blablablablablablabla". Virei meus olhos e respondi: "Não, nunca sai de Echaporã é a primeira vez na capitaR". Momento: O que eu não faço por amor aos amigos ricos?

Talk Nerdy To Me

Não é coisa do tempo de vocês queridos leitores amigos, mas houve um período em minha vida que o Snoopy e sua turma me faziam feliz. Desde de moleque eu tenho o hábito de viver aquilo que eu vejo (Shhh! Tem gente importante por ai que diz que eu até exagero, pois sou figurativo demais...risos) e, por conta disto, dentre os personagens do Schulz eu buscava um que me representasse, que fosse pelas qualidades ou defeitos. Nesta época eu me via como o Linus, tenho ainda em mim um pouco dele no meu dia-a-dia. Tenho saudades dos Peanuts e da ingenuidade acima de tudo. Bem, em dias quentes e saudosistas como este nada melhor do que rever amigos. Então, tomei coragem e aceitei o convite da Lena, uma entre outros amigos que tanto amo, para comemorar seu aniversário. O local, Mercearia da Vila Madalena. O dia, hoje. Para saber a hora vai ter que virar um pouco Linus, mas aqui vai a dica: pegue o valor do calor latente para a fusão da água menos o número atômico do Samário, que é um dos lantanídios na tabela periódica, e voilà.

Phonography

Dizem que um homem com atitude pode conseguir todas coisas que quiser por aí, mas nunca encontrará nelas a felicidade de um verdadeiro amor. Como eu ainda não desisti de encontrar a felicidade, partir atrás de pequenas coisas no mundo está fora de cogitação. Então estou na corrida atrás de coisas grandes e ousadas como uma caixa de Hoegaarden e outras surpresas. Já tenho guardado um trunfo, creme de massagem com o milagroso óleo amazônico. Agora é colocar um sorriso na cara e esperar jogando baralho. Enquanto espero, que tal um pouco de phonography, clique aqui para descobrir. 

Conversa de alcova

Pensamento do dia No. 5

"Wrinkles should merely indicate where smiles have been". Mark Twain

Unusual lunch

Para ouvir Unusual You clique aqui!

Cut us and we bleed

Algumas pessoas não têm defeitos, ai ai. 

Para ouvir os meus clique aqui!

Recreio

Estou arrumando a mala para passar o final de semana no Rio de Janeiro, ficarei no Recreio dos Bandeirantes até domingo. Vou para rever amigos queridos Nando, Maria Sílvia, Myrtha, Pascal e Flávia. Vou conhecer finalmente o pequeno-grande Gabriel. Shhh! Sou um tio postiço ingrato como podem notar queridos leitores amigos, mas tenho um coração grande. Levo parte dele comigo e deixo outros pedaços espalhados por ai. Restolhos pelos cantos e garrafas. 

B.E.F. feat. Green Gartside

v3rdade

1 = 5

2 = 25

3 = 325

4 = 4325

5 = ?

Oi é breque de boi

Demorei para entender as respostas sábias de minha avó em formas de ditados e rimas. Por exemplo, eu nunca entendi muito bem o que significava a resposta ao meu "oi". Breque de boi? Como assim? Que raio de resposta é essa? De qualquer forma, sempre me fez rir e até hoje, eu com meus quase quarenta e cinco 37 e ela com seus quase muitos anos de vida, ainda continuamos achando graça. Apesar de saber relacionar os sons de comando do carro de boi com a nossa saudação secreta, contínuo sem saber "the real meaning behind it", mas "whatahell". No final, o que importa é saber que algumas coisas não precisam ter sentido e sim sentimentos. Dito isto, agora é hora de escrever para quem quiser saber as notícias de cá. O tempo por aqui em minha terra natal segue tranqüilo, meu irmão aparando o gramado, meus sobrinhos pulando no meu colo, minha avó cozinhando quitutes. Por falar em quitutes, o cheiro por aqui avisa que é hora de voltar para a cozinha e ajudar na feitura das bolachas de nata. Oi! Quem quer?

I, myself, & MiniMe New Me

Saída estratégica para ... casa!

Incorporei a famosa "saída estratégica pela esquerda" do Snagglepuss Leão da Montanha e estou fugindo. Preciso de um tempo para entender o porquê de as coisas quando não saem como planejado geram uma grande frustração; este ano está sendo a prova disto. Tudo que foi tão tranqüilo e certo no decorrer do ano passado virou uma corrida de obstáculos em 2008. Para minha surpresa não pulei um deles, dei com a cara em todos. Quatro projetos escritos e nenhum virou realidade, quatro ofertas de emprego e nenhuma vingou, pela primeira vez os números não fazem sentido: 4+4=0. Por conta disto, preciso de colo e atenção. Vou fugir de Barão Geraldo em busca do conhecido, preciso de certezas por alguns dias. Preciso de coisas familiares, mesmo que não sejam boas. Acredito que todos nós, uma vez ou outra, no fundo precisamos delas, boas ou não. Assim, vou me embora para Echaporã, lá sou amigo do rei, terei a mulher que quero na cama que escolherei tenho a certeza de encontrar, como a tradição do clã Sanches manda, uma canja na chegada feita pela minha avó. Ela abrasa a fome e acalenta a alma. Daí, é passar os dias assando bolachas de nata. De lá, vou lançar n'água garrafas com mensagens SMSs de socorro e esperar. Então, reconstruído, voltarei na segunda para Campinas senhor novamente da minha vida. Para escutar a trilha sonora da fuga clique aqui. 

PS: Shhh! Primeiro post programado (risos...) I'm not a virgin anymore!

Ooh, yeah!

Ooh yeah! Quarta fuckin' special de novembro.

D'OH!

 

I Can't Fight This Feeling Anymore

Horton Hears a Who! foi minha companhia neste domingo quente em Campinas. Para ouvir a versão original de I can't fight this feeling anymore by REO Speedwagon clique aqui e bem-vindo aos anos 80.

I want to believe

[spoiler warning] A verdade está lá fora. Estamos cercados dela, mas querer vê-la é outra história para outro post dia. Hoje, após enviar um texto para avaliação da minha orientadora, resolvi assistir o novo filme do Arquivo X. Quem já passou por aqui bem sabe que sofro de um grande receio quando o filme trata-se de uma seqüência. Minha última desilusão foi A Mumia 3: Tumba do Imperador Dragão. Deus conserve a Michelle Yeoh que faz o papel da feiticeira Zi Yuan. Sou fã de carteira dela, mas o filme sem ela é tosco, perdeu a graça faz tempo. Já com o Arquivo X: Eu Quero Acreditar, foi uma feliz surpresa. O filme vem para matar saudades e preencher o vazio deixado com a saída do seriado do ar. O espaço ainda está aberto, até foi lançado Fringe pela FOX, mas pelo pouco que eu vi (Shhh! Assisti 6 episódios) do novo seriado não foi engenhoso o suficiente para me prender. Uma pena. Voltando ao que interessa, Eu Quero Acreditar é um episódio prolongado, não tem a ambição do primeiro em amarrar o quebra-cabeça levantado durante as várias temporadas. Pelo contrário caros leitores amigos, o filme desta vez mostra um enredo completo - começo, meio e fim - sem spin-offs ou pretensão de desmascarar uma grande conspiração. Despretensiosa e elegante, a trama segura o rojão até o fim. Eu sinceramente gostei. A catchphrase desta vez é Don't give up. No mundo real é tão difícil e piora quando são os outros que desistem por você. Moral da história, eu quero acreditar que existe out there algo para mim e eu não vou desistir de lutar para encontrar. The truth is out there; I want to believe. Para ler ouvindo o novo tema do filme que está bárbaro clique aqui.

Shhh!

D0 tudo só restaram, a distância, muitos sims, poucos nãos, o silêncio, as escolhas e a eterna espera. Dante tem razão, "depois, mais do que a dor, venceu a fome".  Para ouvir as vozes clique aqui.

Trilha sonora do dia

Gettysburg by Ratatat, clique aqui para ouvir.

Cliché

Este post é um clichê, apostei no chavão da atualidade.  Caí no lugar comum das notícias da semana. Serei mais um adepto da expressão idiomática chilé em francês ao repetir a notícia da vitória de Barack Obama. Hoo-ha! Eu sei que desgastou-se e perdeu sentido escrever sobre a eleição estadunidense, agora é falar sobre o processo de arregaçar as mangas e mãos à obra para arrumar a bagunça por aqueles lados. Façam suas apostas. Agora um segredo, minha surpresa foi 24 horas ganhar disparado de woman Comamander in Chief sobre os prognósticos políticos nas terras do Tio Sam. 

Um tempo, uma história...

Existiu um tempo em que fui cometa e vivia ao lado de uma fogosa estrela. Do nosso dia-a-dia escrevíamos nossas verdades: "se ninguém nunca tivesse aprendido a tirar a roupa, pouquíssimas pessoas teriam se apaixonado".

Faithless

So much heaven, so much hell

So much love, so much pain

So much more than I though this world could ever contain

So much war, so much soul

Moments lost, moments go

So much more than i thought this world could ever hold 

Para conseguir Bombs, clique aqui!

Týndur Og Gleymdur Heima Hjá Mér

12+5=dezessete

Into the wild

[spoiler warning] Acabei  de assistir Into The Wild, filme baseado em fatos reais da vida de Christofer McCandless. Ainda não sei dizer o que estou sentindo. Tem muita coisa, muita informação, muito sentimento e muita solidão. Nunca soube lidar muito bem com tudo isso e não foi desta vez que aprendi. O filme e minhas memórias formaram uma colcha de retalhos. Costurei nela Kant, Jack London, Fernando Pessoa, Tolstoy, Clarice Lispector, Emily Dickinson, Thoreau e todas as outras coisas e autores que li. Tudo virou minha Salvation Mountain, sem a sabedoria de Mr. Knight. Todo filme tem algo que se sobressaí, a parte neste que mais me tocou foi o diálogo entre o protagonista e Mr.Francies. Além do gosto amargo na boca que o filme deixou sobrou as palavras de Alexander Supertramp: "Some people feel like they don't deserve love. They walk away quietly into empty spaces, trying to close the gaps of the past ..."

Para ouvir Hard Sun clique aqui!

Pensamento do dia No. 4

"Immature love says: I love you because I need you. Mature love says: I need you because I love you." Erich Fromm

Para amar ler ouvindo clique aqui.