2.25.2012

A terceira margem do rio

Pierre et Gilles

Flutuava. Descia livre o rio largo da vida. Nem sempre senhor das velas e ventos navegava por entre correntezas e outros percalços. O rio de tão largo nunca lhe mostrou as margens. Nunca viu nada de um lado, nem do outro. Água e vastidão eram constância, nunca chão. No coração a certeza de que terra lá existia, mesmo que fosse a terra escura e fria do fundo. Por vezes pensou que iria naufragar e por muitas outras que iria com o barco junto afundar. Imergir, descer ao fundo e lá ficar. Âncora.

2.15.2012

A chegada


Cheguei. Andei por ruas novas e muitas outras antigas. Rostos novos, cheiros da velha paulista e um mundo completamente diferente do que eu deixei. Na mala coelhos, vontades e ansiedade. Venho um, voltarei outro.

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