2.13.2011

A lagarta


Abriu os olhos e não viu o sol brilhando em um céu azul. Vestiu-se e saiu. Andou à esmo e não viu crianças brincando, jovens se amando, ou a revolução da vida acontecendo diante dos seus olhos. Optou por não ver. Optou por não lavar o tanque de roupas sujas. Não via roupas para lavar, casa para limpar e também não procurou por nada. Era mais fácil deixar o pior entrar. Sem perceber o tamanho do egoísmo que sua condição era. Impunha sua tristeza. Sua dor era a maior, seus problemas eram os mais difíceis, suas vontades prioridades. Voltou para o seu casulo e optou por nunca virar crisálida. Crescer não era uma opção ou vontade. Nunca teve a obrigação de ser feliz, mas tinha o dever de lutar para estar vivo. Para quem assistia a tragédia, que era fruto da desistência, uma palavra: Preguiça.

2.05.2011

Luta de espadas


Palavra escrita, palavra pensada. Verbo. Palavra de longe que conforta a alma, alimenta vontades e desperta desejos. O poder contido em letras me encanta. Sou seduzido por ele e seu desencadear de turbilhões, sejam idéias ou ações. Escrever me alivia o corpo, descarrega o peso do dia. Ler, alimenta o espírito e põe gosto na boca. Hoje, agora ontem, o dia foi coroado com palavras, vontades, dragões e espadas.

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