O ódio queimava suas veias, corroía as entranhas. Seu rosto um sorriso, sua alma furacão. Planos feitos, sonhos roubados. Odiava depender das caridades alheias, das morais doutros e de seus tempos. Cortem-lhes as cabeças gritava por dentro enquanto respondia que não havia sido nada. Mentia para sí mesmo e para mundo.
Um comentário:
“Esse é o grande destino do homem: remover os escombros criados pelo ódio e partir de novo, no vento da Liberdade, para a frente e para cima. Que venham os tiranos, que o prendam e torturem, que caiam do céu bolas de fogo - e ele levante-se, roto e ensangüentado, e com a força que lhe dá a Vida parte uma vez mais, em direção à Liberdade.”
(Vinicius de Moraes)
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