10.07.2008

C.Q.C


Preciso observar o quanto meu subconsciente dirige minha vida sem que eu o perceba. Tento descobrir suas ações que contrariam minhas intenções conscientes em vão e acabo enviando dois tipos de sinais ao mundo exterior. Um deles é o que realmente penso e quero fazer. O outro, mostra aquilo que realmente estou fazendo. O problema ocorre quando os dois não coincidem, não que eu esteja deliberadamente querendo enganar alguém, mas acabo confundindo tanto os outros quanto a mim mesmo, ou pior, perco a confiança e acabo usando meu ego como escudo. Ai ai, como é duro reconhecer todas as falhas e virtudes sem medo de auto-recriminações. Mudando de pato para ganso assunto, acabei de perder meu ônibus para Campinas. Terei que adiar o retorno para terça a noite e chegarei na quarta-feira de manhã de volta ao meu cubículo lar-doce-lar. Já sinto falta da rotina e das pequenas felicidades que só existem nela. Então, para fechar este post cabe citar Roald Dahl, que me fez sonhar com Oompa-Loopas e pêssegos gigantes quando eu era criança: "I began to realize how simple life could be if one had a regular routine to follow with fixed hours, a fixed salary, and very little original thinking to do".

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