Abriu os olhos. A claridade o cegava e o corpo coberto de orvalho pesava sobre o gramado verde. Levantou-se e começou a correr. Corria com a mesma intensidade com que correu no dia anterior. Corria com a mesma vontade com que correu todos os dias até hoje. Corria até desmaiar. Apagar, acordar e correr até novamente desvanecer. Não tinha escolha, tinha que correr. Corria por sua vida.
3 comentários:
Que destino contínuo se passa em mim, na treva
Que parte de mim
O que eu desconheço é o que me guia...
(Fernando Pessoa)
"A propósito, como andam seus fantasmas? Alimente-os com proteínas, para não ficarem debilitados. Não é boa uma vida sem fantasmas, uma vida cujas presenças sejam todas de carne e osso."
(Mario Benedetti)
LÊ, passei por aqui, compartilhei suas letras, seus sons e sobretudo algo daquilo que a maioria das almas inquietas têm em comum.... Angela Rodrigues!
lindo seu blog.... deveria escrever um livro de contos.......já pensou sobre? quando eu crescer um pouco mais, talvez o faça....
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