Tive a ambição de ir tomar o melhor café do mundo ao lado da melhor conversa e não fui. Tive a ambição de ir além e desisti. A covardia fez morada em mim por algum tempo. Chegou, sentou e fez-se rainha. Deu ordens, escreveu listas de obrigações, preparou cronogramas, sentou e esperou. Eu, prisioneiro em jaula de vidro vendo a vida passar em retratos e ambições não realizadas. De repente, do nada a covardia fez as malas e foi embora. Deixou nenhuma roupa no armário, nenhum bilhete de despedida, apenas o gosto amargo de promessas não cumpridas na boca. Hoje, sem covardia por perto, sou o Leão em busca de coragem. Depois, tenho que achar um cérebro, pois coração nunca perdi. A única tristeza, a menina de sapatos de rubi está longe daqui apresentando aos estranhos palmeiras.
5 comentários:
Ninguém dá conta do instante
Em que, manso como espuma,
No mal da vida irritante
Um sonho leve se esfuma.
(D. João da Câmara)
Belíssimo.
“Se il passato volò su l’ali al vento, l’oggi sorride e può farti contento.”
Conte Di Lara (1884)
Que por mucho que se crea,
Todo el bien que se desea,
Alcanzado, queda poco.
(Camões)
(Continue sempre buscando... Parabéns!)
lÊ, que lindo isso!!!!!
experimentei, mandei o medo às favas e hoje, mais feliz que nunca! as vezes dá certo mesmo!!
saudades de vc!
beijos!!!!!
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