2.16.2009

Beam me up, Mr. Scott

Quando entrei na universidade na década de noventa eu li em algum periódico acadêmico a grande façanha de um grupo de escandinavos que havia conseguido desmaterializar um fóton e rematerializa-lo cerca de um metro de distância do seu lugar de origem. O primeiro passo para o teletransporte havia sido dado. Este assunto me perseguiu essa semana, não sabia bem o porquê, daí lembrei da última vez que toquei nele e por incrível que possa parecer caros leitores amigos foi na cama. Pasmem, nerds também amam! Fui abençoado por algum tempo com mind blowing sex e conversas promíscuas profícuas sobre todas as coisas. Entre uma posição e outra do Cirque du Soleil, sempre cabia uma discussão intelectual. Eu sei, eu sei, o Paraíso dura pouco. Até ai, morreu o Neves e não cabe aqui lamentar. Faço isto em outra hora e tomando bebidas fortes. Bem, surpresa maior foi descobrir pela NewScientist e pelo New York Times que o assunto não morreu ou só fazia parte do meu colóquio de alcova. Muito pelo contrário, o tema voltou  a ser notícia. A razão é que o antigo feito foi superado e que pela primeira vez cientistas conseguiram teletransportar informações de um átomo, isto mesmo um Á-TO-MO!, para outro. Desta vez não foi desmaterialização versus rematerialização, a novidade está na transferência de informação. Por conta disto, o feito é muito intrigante e na moda em literatura de auto-ajuda. A técnica utiliza o entrelaçamento quântico do átomo que é um dos tópicos mais discutidos nos reinos dos físicos teóricos atualmente. O teletransporte quântico de forma bem pedestre ocorre assim: o átomo B em um dado lugar pode adotar as propriedades do átomo A localizado em outro local e transferir suas próprias propriedades para substituir o segundo. Diz-se, portanto, que A foi teletransportado para B. Ficou claro? Não? Então, escrevam para Christopher Monroe na Universidade de Maryland porque ele é o cara no assunto. Ainda, vai demorar muito para ocorrer o teletransporte que estamos acostumados em Star Trek, mas essa tecnologia pode dar um super duper mega blaster upgrade na velocidade e memória dos atuais computadores. Em teoria, computadores quânticos poderiam trabalhar com volume e velocidade muito superiores aos atuais. De qualquer forma, fica claro que estamos cada vez mais perto de controlar os átomos individualmente. Meu nome não é Regina, mas tenho medo. Muito medo do poder em mãos de seres emocionalmente tão primitivos. Me considero uma boa pessoa e ao mesmo tempo consigo ser a prova viva da primitividade emotiva da humanidade com toda sua carga de emoções destrutivas. Pronto, por hoje basta! Vou sair para quebrar algo porque é segunda-feira e estou com banzo.

2 comentários:

Thalles Walker disse...

Hahahaha
Adoreiii a imagem ao final do post. Amei mesmo. Já pensou? E já pensou quando a aparelhagem der tilt e a pessoa correr o risco de virar "A Mosca". Você assistiu A Mosca, né? Foi lá a primeira vez que eu ouvi falar de teletransporte, e eu tinha uns 6 anos ainda. É, a idéia também me persegue. E dá medo. E meu nome também não é Regina. :P

Ju disse...

huuuuaaaaaaaaaaaaaa.........
eu sempre me interessei por TeleTransPortes rsrrs .. por que ?
Eu tenho um problema enorme !!!
Eu quero estar em todos os lugares ao mesmo tempo . É !
Agora, mon cheri, imagine nesta noite (00:58), desisti de ir no BdZ por causa de um "sono" que me bateu às 23h40 no aquecimento para a balada e que era a hora d'eu ter ido dormir ... esse sono já passou à esta hora !
Eu lhe pergunto: Você acha que eu, na minha obsessão de querer encarar todas as atividades legais e festivas do dia, deveria me teletransportar com este pijaminha (shorts e regata nada decotado, nem sensual) para o Bar do Zé ?
hsushushsuhs...pense no perigo do teletransporte !!!

beijocas e bons carneirinhos!

aqui tem mais do mesmo

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