10.17.2008

"SeLviço" de utilidade pública

Com o calor, meu cérebro não está para muito trabalho hoje. Procrastinador de carteirinha que sou estava organizando meu Junk Mail  e dei de cara com a seguinte mensagem que vale ser divulgada.

"Explicação da crise americana em língua portuguesa "brasileira". Tudo que você queria saber sobre a complexidade da crise econômica americana em 6 passos. 

O imbróglio é mais ou menos assim:

Passo 1: Seu Joaquim, irmão de Manuel, tem um bar e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados e desempregados. Por decidir vender a crédito, Joaquim pode aumentar um pouquinho o preço da dose da "mardita". Esta diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo o crédito.

Passo 2: O gerente do banco do Seu Joaquim, um ousado administrador formado em curso de "emibiêi", decide que as cadernetas com as dívidas do bar constitui um bom ativo recebível no final das contas e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o "pindura" dos pinguços como garantia.

Passo 3: Executivos do mercado financeiro, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco e os transforma em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, FDP, SOS ou qualquer acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Passo 4: Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais e conduzem operações estruturadas de derivativos baseados em cenários de evolução dos ganhos e riscos em mercados futuros na BM&F, cujo o lasto inicial todo mundo desconhece. Lembram as cadernetas do Seu Joaquim?

Passo 5: Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os "bêubo" não têm dinheiro para pagar as contas e o bar do Jair do seu Joaquim vai à falência.

Passo 6: Toda a cadeia "sifú"!"


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