10.15.2012

UNchained


Acorrentado. Preso em seus erros ele seguia. Arrastava correntes, carregava montanhas, movia mundos. Por vezes, Prometeu. Muitas outras, Atlas. Quilos e mais quilos, toneladas sobre os seus ombros. Vivia preso as promessas sussurradas. Todo dia puxava o fardo duro da existência. Nos seus pés os grilhões, nos seus ouvidos o barulho das amarras rangendo ao movimentar-se. Por fora correntes, cadeados, nós cegos, fechaduras, grilhões e todo o peso do mundo. Por dentro, asas ...

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